Sou baixinha. Que sou. Não serei uma Caga Tacos, antes uma Meia Leca, se é que uma e outra não são a mesma coisa.
Vivo bem com isto. Uso saltos quando estou virada para o sofrimento, quando decido pagar promessas calçada portuguesa afora. Contudo sou uma mulher sábia e o meu conforto acima de tudo, menos fashion, sem dúvida mais ligeireza nos passos.
No entanto há dias e momentos que mais 10cm fariam toda a diferença. E um desses momentos é na pastelaria, em dias que estou de sapatos rasos, e decido almoçar ao balcão.
Ah almoçar ao balcão! Oh Joy!
Para quem tem a possibilidade física de ficar com o topo do balcão a meio do peito, não para mim que fico sensivelmente com o balcão um milímetro abaixo do queixo!
E então?
Então, gorda que estou, só sopas.
E então?
Então, vão lá tentar comer a sopinha sem cenas.
Primeira colherada a direita à boca aberta, tanto que só de olhos fechados! Pingou! Limpa a boca.
Segunda colherada de língua bem esticada, tipo camaleão à caça da mosca. Pingou! Limpa a boca.
Terceira colherada em bicos dos pés, queixo esticado. Nah! Pingou! Limpa a boca.
Colherada após colherada, olhos arregalados por trás do balcão (pelo menos é sempre assim que imagino que o empregado me vê, 2 olhitos por trás da tigelinha da sopa e do montinho de guardanapos, coisa assim pequenina, pequenininha!) braços à aviador e nada, pinga e pinga, couve lombarda colada ao queixo, dedos do pé em verdadeira tensão, rótulas massacradas de tanto estar em pontas, e sempre a maldita da sopa a escorrer queixo abaixo!
Portanto sopas de saltos altos, sandwiches (ou sandes ou sande ou sandochas, sinceramente acho que já arranjavam outro nome para isso do pão com coisas, é enervante porque qualquer um dos nomes me soa mal! Unidose gente, é tudo o que eu preciso, mas isso já nem é preciso dizer!) com sapatos rasos.
E porquê a bela da “Sande” com sapatos rasos? Porque a vantagem de ser mini é que assim, por trás do balcão o empregado que só me vê os olhos, não vê a minha mão constantemente a sacudir as migalhas do peito e a “javardar” tudo à volta, já as pessoas altas, com o balcão ao nível do peito…
Tudo na vida tem vantagens e desvantagens, essa é a mensagem que hoje trago, qual mulher sábia.
Isso e a pergunta que se impõe: Porque diabos os guardanapos do balcão da pastelaria são de papel vegetal?
Vivo bem com isto. Uso saltos quando estou virada para o sofrimento, quando decido pagar promessas calçada portuguesa afora. Contudo sou uma mulher sábia e o meu conforto acima de tudo, menos fashion, sem dúvida mais ligeireza nos passos.
No entanto há dias e momentos que mais 10cm fariam toda a diferença. E um desses momentos é na pastelaria, em dias que estou de sapatos rasos, e decido almoçar ao balcão.
Ah almoçar ao balcão! Oh Joy!
Para quem tem a possibilidade física de ficar com o topo do balcão a meio do peito, não para mim que fico sensivelmente com o balcão um milímetro abaixo do queixo!
E então?
Então, gorda que estou, só sopas.
E então?
Então, vão lá tentar comer a sopinha sem cenas.
Primeira colherada a direita à boca aberta, tanto que só de olhos fechados! Pingou! Limpa a boca.
Segunda colherada de língua bem esticada, tipo camaleão à caça da mosca. Pingou! Limpa a boca.
Terceira colherada em bicos dos pés, queixo esticado. Nah! Pingou! Limpa a boca.
Colherada após colherada, olhos arregalados por trás do balcão (pelo menos é sempre assim que imagino que o empregado me vê, 2 olhitos por trás da tigelinha da sopa e do montinho de guardanapos, coisa assim pequenina, pequenininha!) braços à aviador e nada, pinga e pinga, couve lombarda colada ao queixo, dedos do pé em verdadeira tensão, rótulas massacradas de tanto estar em pontas, e sempre a maldita da sopa a escorrer queixo abaixo!
Portanto sopas de saltos altos, sandwiches (ou sandes ou sande ou sandochas, sinceramente acho que já arranjavam outro nome para isso do pão com coisas, é enervante porque qualquer um dos nomes me soa mal! Unidose gente, é tudo o que eu preciso, mas isso já nem é preciso dizer!) com sapatos rasos.
E porquê a bela da “Sande” com sapatos rasos? Porque a vantagem de ser mini é que assim, por trás do balcão o empregado que só me vê os olhos, não vê a minha mão constantemente a sacudir as migalhas do peito e a “javardar” tudo à volta, já as pessoas altas, com o balcão ao nível do peito…
Tudo na vida tem vantagens e desvantagens, essa é a mensagem que hoje trago, qual mulher sábia.
Isso e a pergunta que se impõe: Porque diabos os guardanapos do balcão da pastelaria são de papel vegetal?
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