No sábado, uma senhora passa por nós.
- Olá! És uma velhota?
- Olá minha querida… o quê?
- Vais assim porquê? És uma velhota?
- Ó minha querida, eu não sei quem é a Verita…
- És uma velha?
- A Vera? Eu não percebo o que tu dizes…
Mercês! Ó Mercês deixa a senhora… desculpe ela ainda fala muito mal… não se percebe nada…
- És uma velha? Gorda? És gorda? Ó gorda!
Tivesse eu um buraco… bem fuuuuundo!
No Centro Comercial do Campo Grande passa por nós uma senhora vestida de Sevilhana:
- Olha esta! Onde vais tão linda?
Mercês!
Na porta do nosso prédio passa uma senhora com uma camisola com uma grande estrela.
- E essa camisola?
- Ai que querida, tens uma igual?
- Essa é minha!
Mercês! Larga a senhora! Deixa a camisola da Senhora! Desculpe!
Passa por nós uma senhora toda aperaltada, já entradota, mas ainda muito jeitosa.
- Olha esta avó! Ó avó! Ó avozinha!
Os olhos da senhora trucidaram-na…
Mereço? Podem ter a certeza que sim! Há muitos anos uma senhora queixava-se que estava muito mal da cabeça, cansada e mais não sei quê… eu do alto dos meus 6 anos disse-lhe muito calmamente: “ O melhor para isso é o Júlio de Matos! Andam lá muitas pessoas doentes da cabeça! Eu sei porque a minha irmã é médica!” Ainda hoje a oiço: “És muito malcriada! E malvada!”
Portanto, mereço! E farto-me de rir... isso elas ainda não sabem, que tenho que manter a pose e educá-las... mas encho a barriga!
Boa semana, gente!E barrigadas de riso para vocês também!
Tão bom!!!
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